segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Israel adverte seus cidadãos sobre risco de atentados no exterior


O Departamento de Contraterrorismo de Israel alertou seus cidadãos nesta segunda-feira sobre o aumento do risco de atentados no exterior contra seus cidadãos e contra judeus no próximo mês de setembro, em coincidência com algumas festividades judaicas e com o aniversário dos atentados de 11/9. O Departamento pede aos israelenses que evitem total ou parcialmente 41 países, em oito deles (cuja maioria os israelenses já têm a entrada proibida) por existir um risco "concreto muito alto": Irã, Líbano, Síria, Iraque, Arábia Saudita, Iêmen, Sudão e Somália. Em Argélia, Djibuti, Mauritânia, Líbia, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Jordânia, Kuwait e Catar o perigo é "alto". Também se engloba nesta categoria a península egípcia do Sinai, que tinha sido até os últimos anos um destino frequente dos israelenses em férias. O Departamento garantiu que o Irã e o grupo libanês Hezbollah mantêm uma "campanha de terrorismo global" contra israelenses e judeus, além do fato que o dia 11 de setembro "pode ser a data preferida" da "Al Qaeda e do jihadismo global" para imitar os atentados de 2001. As festividades judaicas de Rosh Hashanah, Yom Kippur e Sucot, que acontecem em setembro, também aumentam as possibilidades de ataques contra israelenses e judeus ao redor do mundo, assinalou o Departamento. Por isso, independentemente do destino, o órgão governamental aconselhou que os israelenses aumentem as medidas de segurança, como mudar as rotas de viagem e evitar encontros inesperados e em lugares isolados.