O Departamento de Contraterrorismo de Israel alertou seus cidadãos nesta segunda-feira sobre o aumento do risco de atentados no exterior contra seus cidadãos e contra judeus no próximo mês de setembro, em coincidência com algumas festividades judaicas e com o aniversário dos atentados de 11/9.
O Departamento pede aos israelenses que evitem total ou parcialmente 41 países, em oito deles (cuja maioria os israelenses já têm a entrada proibida) por existir um risco "concreto muito alto": Irã, Líbano, Síria, Iraque, Arábia Saudita, Iêmen, Sudão e Somália.
Em Argélia, Djibuti, Mauritânia, Líbia, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Jordânia, Kuwait e Catar o perigo é "alto".
Também se engloba nesta categoria a península egípcia do Sinai, que tinha sido até os últimos anos um destino frequente dos israelenses em férias.
O Departamento garantiu que o Irã e o grupo libanês Hezbollah mantêm uma "campanha de terrorismo global" contra israelenses e judeus, além do fato que o dia 11 de setembro "pode ser a data preferida" da "Al Qaeda e do jihadismo global" para imitar os atentados de 2001.
As festividades judaicas de Rosh Hashanah, Yom Kippur e Sucot, que acontecem em setembro, também aumentam as possibilidades de ataques contra israelenses e judeus ao redor do mundo, assinalou o Departamento.
Por isso, independentemente do destino, o órgão governamental aconselhou que os israelenses aumentem as medidas de segurança, como mudar as rotas de viagem e evitar encontros inesperados e em lugares isolados.