O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou nesta quinta-feira (19) que as fronteiras de 1967 são "indefensáveis", contrariando às expectativas manifestadas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quanto ao futuro das negociações de paz na região.
Em um discurso a respeito da situação atual no Oriente Médio, o presidente norte-americano expressou hoje seu apoio à criação de um Estado Palestino baseado nas fronteiras que existiam antes da Guerra de 1967, contrariando o desejo israelense de determinar as fronteiras nas negociações.
Segundo Obama, o novo Estado palestino deverá ser desmilitarizado, mas suas forças de segurança deverão ser capazes de impedir ações de insurgências terroristas.
As declarações categóricas de Obama sobre as fronteiras não agradaram Netanyahu. "A viabilidade do Estado palestino não pode vir às custas da existência de Israel", respondeu o premiê, antes de embarcar rumo a Washington, onde se encontra amanhã com Obama, em uma reunião que já estava agendada.
"Netanyahu espera ouvir de Obama um respaldo aos compromissos americanos a Israel feitos em 2004, que receberam o apoio do Parlamento americano. Esses compromissos indicam que Israel não seria obrigado a se retirar das fronteiras de 1967 e que os grandes centros populacionais de Judeia e Samaria (Cisjordânia) ficarão de fora dessas fronteiras", acrescentou o comunicado.
*Com agências internacionais
Em um discurso a respeito da situação atual no Oriente Médio, o presidente norte-americano expressou hoje seu apoio à criação de um Estado Palestino baseado nas fronteiras que existiam antes da Guerra de 1967, contrariando o desejo israelense de determinar as fronteiras nas negociações.
Segundo Obama, o novo Estado palestino deverá ser desmilitarizado, mas suas forças de segurança deverão ser capazes de impedir ações de insurgências terroristas.
As declarações categóricas de Obama sobre as fronteiras não agradaram Netanyahu. "A viabilidade do Estado palestino não pode vir às custas da existência de Israel", respondeu o premiê, antes de embarcar rumo a Washington, onde se encontra amanhã com Obama, em uma reunião que já estava agendada.
"Netanyahu espera ouvir de Obama um respaldo aos compromissos americanos a Israel feitos em 2004, que receberam o apoio do Parlamento americano. Esses compromissos indicam que Israel não seria obrigado a se retirar das fronteiras de 1967 e que os grandes centros populacionais de Judeia e Samaria (Cisjordânia) ficarão de fora dessas fronteiras", acrescentou o comunicado.
*Com agências internacionais