O pregador saudita Aid Al Qarni afirmou neste domingo que o Facebook apagou uma mensagem na qual havia proposto uma recompensa de US$ 100 mil para quem sequestrasse um soldado israelense, oferta que subiu no sábado para US$ 1 milhão por um príncipe saudita.
Em sua conta na rede social, Qarni escreveu que "os ladrões sionistas e seus ajudantes" apagaram suas palavras depois que a administração do Facebook desativou sua página durante horas e informou ao pregador por e-mail que seus comentários poderiam colocar em risco a vida de outras pessoas.
A oferta de Qarni levantou polêmica e atraiu ameaças e apoios. Enquanto grupos de judeus ofereceram uma recompensa de US$ 1 milhão para quem o assassinasse, o príncipe saudita Khaled Bin Talal decidiu ser solidário ao pregador.
No sábado, Talal, irmão do príncipe multimilionário Walid, anunciou através de um canal de televisão saudita que daria US$ 900 mil a quem sequestrasse um soldado israelense, que se somariam aos US$ 100 mil oferecidos por Qarni.
A polêmica surgiu após o recente acordo de troca de prisioneiros entre o grupo islâmico palestino Hamas e Israel, que libertou o soldado israelense Gilad Shalit em troca de mais de mil presos palestinos.