domingo, 30 de outubro de 2011

Mais Absurdos " O pregador saudita Aid Al Qarni"

O pregador saudita Aid Al Qarni afirmou neste domingo que o Facebook apagou uma mensagem na qual havia proposto uma recompensa de US$ 100 mil para quem sequestrasse um soldado israelense, oferta que subiu no sábado para US$ 1 milhão por um príncipe saudita.

Em sua conta na rede social, Qarni escreveu que "os ladrões sionistas e seus ajudantes" apagaram suas palavras depois que a administração do Facebook desativou sua página durante horas e informou ao pregador por e-mail que seus comentários poderiam colocar em risco a vida de outras pessoas.

A oferta de Qarni levantou polêmica e atraiu ameaças e apoios. Enquanto grupos de judeus ofereceram uma recompensa de US$ 1 milhão para quem o assassinasse, o príncipe saudita Khaled Bin Talal decidiu ser solidário ao pregador.

No sábado, Talal, irmão do príncipe multimilionário Walid, anunciou através de um canal de televisão saudita que daria US$ 900 mil a quem sequestrasse um soldado israelense, que se somariam aos US$ 100 mil oferecidos por Qarni.

A polêmica surgiu após o recente acordo de troca de prisioneiros entre o grupo islâmico palestino Hamas e Israel, que libertou o soldado israelense Gilad Shalit em troca de mais de mil presos palestinos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Guia sexual para esposas muçulmanas! Uma associação indonésia de esposas muçulmanas..

Guia sexual para esposas muçulmanas estimula o prazer em grupo

Paula Regueira Leal.

Jacarta, 25 out (EFE).- Uma associação indonésia de esposas muçulmanas, que propõe a submissão da mulher para combater o divórcio e a violência doméstica, editou uma guia que estimula o sexo em grupo para fortalecer os casamentos polígamos, assunto que gerou rejeição de entidades muçulmanas e de direitos humanos.

"Islamic sex, fighting Jews to return Islamic sex to the world" (Sexo islâmico, combatendo os judeus para devolver o sexo islâmico ao mundo, em livre tradução) é o título do manual de 115 páginas que foi distribuído entre as mais de 1 mil fãs na Indonésia, Malásia e Cingapura pelo "Obedient Wives Club", ou seja, Clube da Esposas Obedientes.

A organização alcançou notoriedade ao defender que as mulheres devem se comportar como prostitutas especialistas na cama para atender os desejos dos maridos e manter a união familiar.

A espécie de 'Kama Sutra' para preservação do casamento oferece, sem conter nenhuma fotografia ou desenho, instruções sobre como entreter, obedecer e dar prazer aos maridos.

Com este intuito pedagógico, a associação pretende melhorar o desempenho das mulheres que só oferecem 10% do desejo de seus cônjuges, segundo o texto.

A imprensa local revelou trechos do manual, apesar de "a leitura ser restrita as integrantes do clube", revelou à Agência Efe a diretora da associação na Indonésia, Gina Puspita.

"Alá garantiu ao homem a possibilidade de ter sexo simultâneo com todas suas esposas. Se a mulher assim agir, o sexo será melhor", diz um dos capítulos do guia, que estimula as mulheres a manter relações com seus maridos e com suas demais esposas.

Vários países muçulmanos mantêm a poligamia, prática pela qual os homens muçulmanos podem se casar com mais de uma mulher sempre que possuam meios para sustentá-las.

O livro mostra em outros capítulos como as mulheres podem satisfazer seus maridos descrevendo atos sexuais e defendendo que o sexo é uma forma de prece.

A fundadora do grupo, Maznah Taufik, considera que as separações são resultado do fracasso das mulheres em dar prazer a seus maridos.

"O abuso doméstico acontece porque as esposas não obedecem aos maridos. O homem é o responsável pelo bem-estar da mulher, mas ela deve escutá-lo e obedecê-lo", disse Taufik à imprensa.

O manual recebeu duras críticas de inúmeros grupos muçulmanos, organizações de direitos humanos e até mesmo de ministros.

A responsável pela associação feminista Empower criticou a visão "atrasada e estreita" do papel da mulher no guia.

"É realmente um insulto ao movimento de defesa dos direitos da mulher. Avançamos o suficiente para que as mulheres não sejam mais tratadas como meros objetos sexuais", defendeu.

Ratna Osnan, líder do grupo muçulmano Irmãs no Islã, denunciou que "os homens que abusam costumam utilizar o comportamento de suas esposas como justificativa de seus atos embora sejam sua responsabilidade".

O ministro de Assuntos Islâmicos da Malásia, Jamil Khir Baharom, anunciou que irá analisar o conteúdo do livro para determinar se é pornográfico ou ofensivo ao islã.

Na Indonésia - o país com mais muçulmanos do mundo onde 80% de seus 240 milhões de habitantes praticam esta religião - o clube se nega a fornecer mais detalhes sobre um guia de "uso privado e exclusivo".

Fonte:EFE