quarta-feira, 17 de outubro de 2012

DEUS DEVE SER BRASILEIRO, COM ESSE MUNDO GLOBALIZADO DE TERRORISMO DO ISLÃ

Brasil não terá plano anti-terrorista para Copa, diz ministro O ministro (dir) negou qualquer tipo de plano anti-terrorismo para a Copa de 2014 e Olimpíada de 2016 Lúcia Müzell Direto de Paris O Brasil não prevê a criação de uma unidade específica para combater atentados terroristas na Copa do Mundo de 2014 ou nas Olimpíadas de 2016, eventos de alcance mundial que provocarão a movimentação de centenas de milhares de pessoas de diversas nacionalidades no País. Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que está em Paris, na França, para participar de uma reunião do G8 ampliado sobre o combate ao tráfico internacional de cocaína, os dispositivos de segurança existentes hoje são suficientes. "Nós temos que ter um plano de segurança. É óbvio que em um plano de segurança você tem várias facetas e várias análises que têm de ser feitas", afirmou Cardozo, que em seguida negou que haja o plano de abertura de uma unidade específica para tratar da ameaça terrorista. "Não, a Polícia Federal tem um serviço que já faz isso. A segurança da Copa do Mundo é vista como um todo", disse. Nesta terça, o ministro do Interior e da Imigração da França, Claude Guéant, afirmou que "é possível" que o tráfico de drogas em direção à Europa esteja envolvido com o terrorismo na África do norte. Segundo Guéant, "vários países africanos" conversaram com ele sobre a possibilidade durante o encontro que debateu o assunto, com a participação de 21 países e nove organizações internacionais de combate às drogas. Questionado neste ponto em uma entrevista realizada na embaixada do Brasil, Cardozo destacou que "o Brasil não está sujeito a práticas terroristas". "Não identificamos células terroristas no Brasil. Não há qualquer identificação entre o tráfico e o terrorismo, não é o que vivenciamos." Na abertura da reunião do G8, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, defendeu a criação de um fundo internacional de combate ao tráfico de entorpecentes, abastecido com os bens bloqueados em diversos países com origem no comércio ilegal de drogas. O dinheiro seria destinado aos países mais pobres, especialmente os africanos. A proposta foi incluída em um plano de ação acordado pelos participantes do evento e prevê o aumento da cooperação entre as polícias, em nível internacional, para interromper as rotas marítimas e aéreas do tráfico da América Latina e da África em direção à Europa. Não há uma agenda definida para a aplicação do plano. "A troca de informações é vista como muito importante para um bom enfrentamento desta questão. Esse é um salto importante de qualidade na integração das nações", destacou Cardozo. De acordo com ele, a reunião aconteceu em um clima de igualdade, sem que os países produtores fossem estigmatizados. Desarmamento O ministro brasileiro disse ainda que, embora o tráfico de armas não tenha sido abordado, no Brasil é visto como prioritário quanto o narcotráfico. A redução da vulnerabilidade das fronteiras para os dois comércios ilegais é crucial para o governo. "Quanto menos armas disponíveis, menos mortes nós temos", defende. Porém, em relação a um possível segundo referendo sobre o desarmamento - defendido pelo presidente do Congresso após o massacre do Realengo -, Cardozo declarou que cabe aos parlamentares decidir sobre a questão. "O governo está adotando uma posição equidistante em relação a isso. Temos que cumprir o que a lei coloca. Se o Congresso tomar uma decisão de fazer ou não um segundo referendo, o governo acatará." Fonte: Site Terra